domingo, 4 de setembro de 2016

O que esperar depois de 2016?



"Welcome to your life
There's no turning back
Even while we sleep
We will find you
Acting on your best behaviour
Turn your back on mother nature
Everybody wants to rule the world"
" (Tears for Fears)


Já estamos em setembro e daqui a pouco começa todo aquele ciclo de avaliação do ano, Natal, Ano Novo... E meu aniversário, dia 20 de dezembro, é claro... Mas hoje parei pra pensar sobre o que os próximos anos podem nos reservar considerando tudo que temos vivido ultimamente. Que coisas mais a humanidade pode inventar? O que será das pessoas com toda essa tecnologia disponível e mais um pouco?
Estamos tão imediatistas, narcisistas (assumindo ou não) e preocupados em aproveitar as possibilidades que o sentimento de frustração deve estar cada vez mais óbvio a nossos colegas de planeta. Falo por experiência própria. Como um ser que ama ficção, livros, filmes, curiosidade, História e uma porção de assuntos, tenho uma facilidade a me distrair e me perder no labirinto da Internet toda vez que acesso, seja no notebook, na Smart TV, no Smartphone (engraçado escrever esses nomes) ou no computador tradicioal do trabalho... E pensar que 10 anos atrás, no colégio, os livros da Biblioteca Municipal e as revistas de banca já eram um universo riquíssimo pra mim.
São todos modismos hoje em dia que fica difícil saber quanto tempo dura e qual vai ser o próximo. Pode ser se tornar mais um YouTuber pra falar de qualquer assunto e criticar tudo (de brinco a política internacional), cantar músicas com "letras" sobre muito álcool, pegação e festas sem fim, caçar Pokémon ou qualquer coisa que afaste as pessoas da realidade e tragam alguma espécie de prazer e aplausos de uma plateia virtual. Não que fugir da realidade seja algo muito ruim, afinal o mundo é louco mesmo e já constatamos que não adianta querer levar tudo a sério demais.
Só sei que continuo com minhas humildes redes sociais e este blog onde faço estas reflexões casuais. Nada demais, porém bom pra liberar meus pensamentos e compartilhá-los com quem se interesse. Opiniões são sempre bem-vindas por aqui e na página do Facebook
Se não curtiu, vá  e seja mais um a participar de mais uma página de pensamento livre. A dica-clichê é: seja você mesmo e não mais uma vítima de delírio coletivo. No final, nada disso importa mesmo. Apenas o que você foi e fez ao seu redor. E um ótimo restante de 2016!
E pra fechar, com a dica habitual de vídeo, uma fala do grande Mario Sergio Cortella.